Sístole, Diástole e Débito Cardíaco
- Bruna Kolcheski
- 6 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
Olá! Neste post falaremos sucintamente sobre Sístole e diástole do coração, isto é, a forma como este se contrai e relaxa. Falaremos também sobre Débito cardíaco, tema muito relevante quando se trata da fisiologia do sistema circulatório. Bons estudos!
Antes de falarmos diretamente sobre sístole e diástole é importante tratarmos da Atividade elétrica do coração.
Atividade Elétrica do Coração
A atividade elétrica do coração corresponde à despolarização espontânea que ocorre no coração, a qual produz potenciais de ação que resultam no batimento cardíaco.
O coração possuí uma região marca-passo, também chamada de nó SA, esta região se despolariza de forma espontânea, produzindo potenciais de ação que resultarão no batimento automático do coração. A atividade elétrica cardíaca pode ser observada em um eletrocardiograma, pois corresponde às ondas elétricas descritas no exame, sendo a onda P correspondente a despolarização atrial, a onde QRS correspondente à despolarização ventricular e a onda T correspondente à repolarização ventricular.
Observe:

Circuito da atividade elétrica
Observe o esquema a seguir, o qual retrata o circuito da condução elétrica que resultará na contração do coração.



Sendo assim,


Débito Cardíaco
Debito Cardíaco, também chamado de volume-minuto ou ainda volume sistólico, é definido como o volume de sangue ejetado pelo coração no período de um minuto. É o volume sistólico multiplicado pelo número de batimentos por minuto, ou seja, DC= VS x FC. Quando em repouso, o debito cardíaco é cerca de 5L e o volume médio de sangue ejetado pelo coração a cada batimento é de 60 a 70ml.
O debito cardíaco depende do retorno venoso, frequência cardíaca e da força de contração cardíaca.
Retorno Venoso: As contrações dos músculos esqueléticos, aumento da pressão negativa na cavidade pleural com a inspiração e a pressão nos capilares, muito maiores que nas veias, forçando o sangue para o coração, se dá pois o debito cardíaco aumenta o retorno venoso. O retorno venoso fica reduzido quando temos diminuição no volume sanguíneo, como nas hemorragias ou dilatação de veias.
Frequência Cardíaca: o ritmo intrínseco é modulado pela atividade simpática e parassimpática.

Força de Contração Cardíaca: Depende do comprimento inicial das fibras e do comprimento de pausa diastólica, do suprimento de oxigênio, bem como da integridade e da massa cardíaca. A lei de Starling do coração estabelece que a energia de contração proporcional ao comprimento inicial da fibra cardíaca, ou seja, quanto maior o comprimento da fibra cardíaca, mais eficiente será a contração.
Bibliografia:
FOX, Stuart Ira. Fisiologia Humana. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2007.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida; STIPP, Marluci Andrade Conceição ; LEITE, Joséte Luzia. Cardiopatias: Avaliação e intervenção em enfermagem. 2. ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2012.
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